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Quais são as mudanças e novidades esperadas para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024?

Ainda faltam 3 anos para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, mas muito já se fala das novidades que estão por vir. A próxima edição das Olimpíadas será celebrada na capital francesa, de 26 de julho a 11 de agosto e, segundo divulgado pelo Comitê Olímpico Internacional, teremos inovações atléticas e tecnológicas.

A Cidade da Luz sediou os Jogos Olímpicos pela primeira vez em 1900 e recebeu o torneio novamente em 1924, tornando-se a primeira capital a ser anfitriã por duas vezes. Com a próxima edição já garantida, Paris se igualará a Londres e receberá a competição pela terceira vez.

Um novo esporte

O programa das Olimpíadas 2024 está delineado para apresentar 32 esportes, abrangendo 306 eventos. As principais atualizações incluem modalidades totalmente novas, como o breakdance. Essa forma de dança competitiva inclui movimentos atléticos, ritmo e muita habilidade. Os atletas (conhecidos como b-boys e b-girls) recebem notas por meio de uma série de critérios durante suas apresentações, incluindo habilidade técnica, criatividade, estilo, velocidade, força e agilidade.

O breakdance foi um acontecimento muito popular nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2018, na Argentina, e graças a essa aceitação por parte do público a competição ganhou o seu lugar nos próximos Jogos Olímpicos. Alguns esportes que fizeram campanha pela inclusão entre as 32 modalidades oficiais de 2024, mas que não tiveram sucesso, foram o xadrez, o bilhar e o squash.

Outros esportes que fizeram sucesso entre o público jovem, e que foram confirmados e estão garantidos nos jogos de 2024, são a escalada esportiva, skate e surfe. Todos eles serão mantidos, herança da fama atingida nos últimos Jogos de Tóquio. Ao considerarmos o forte apelo que essas modalidades conquistaram nas redes sociais, fica fácil entender porque elas seguirão no cardápio olímpico. A manutenção dessas competições ajuda a tornar o torneio mais equilibrado em termos de gênero, além de servir como uma grande estratégia para a captação de um público diferenciado e de nicho.

Esportes eletrônicos

Uma possível adição que poderá chamar ainda mais atenção aos Jogos e sobretudo ao público alemão são os eSports. Esse ramo competitivo de games de computador está ganhando popularidade em todo o mundo, com federações e associações esportivas profissionais, como por exemplo a FIFA, confirmando a tendência e criando sua própria liga.

Embora não seja considerado um esporte em essência, há boas razões para incluí-lo como parte do programa dos Jogos Olímpicos, já que segundo alguns pesquisadores, os eSports possuem características que os aproximam das modalidades tradicionais como, por exemplo, a necessidade de definição de uma estratégia, o senso de organização e a habilidade em si, fruto de treino e alta concentração. O comitê e a equipe dos Jogos de Paris 2024 ainda debatem sobre a inclusão de um evento de eSports com realidade virtual no futuro como forma de demonstração.

A Alemanha lidera os eSports na Europa

A Alemanha é um dos países com crescimento mais rápido no cenário de esportes eletrônicos. Ao nível europeu, o país germânico lidera o mercado com 62,5€ milhões gerados no ano de 2018, muito à frente do Reino Unido (24€ milhões) e da França (21€ milhões). Globalmente, os Estados Unidos (191€ milhões), a Coreia do Sul (158€ milhões) e a China (130€ milhões) continuam sendo os líderes indiscutíveis.

Esse domínio na Europa se deve em parte à grande organização estabelecida no país. A mais antiga organização esportiva europeia ainda em atividade é a alemã. O potencial dos eSports é enorme, e muitas atividades relacionadas estão em constante desenvolvimento.

Além disso, os times de futebol da Bundesliga entraram de vez no mercado. Cada vez mais agremiações assinam contratos com jogadores profissionais e montam sua própria equipe. Na Alemanha, o Schalke 04 é um dos precursores entre os clubes de futebol da Bundesliga. Bayer Leverkusen, VfL Wolfsburg, Werder Bremen e VfB Stuttgart também já possuem times no torneio virtual. A atração dos jovens pelos esportes eletrônicos torna real a possibilidade de inclusão do evento ao programa olímpico.

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