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"Gol contra o Borussia Dortmund foi o auge da minha carreira", diz Arjen Robben

Por Carlos Eduardo Schön
@cadado_schon


25 de maio de 2013, final da Champions League em Wembley entre dois times alemães - algo que nunca havia acontecido anteriormente. Bayern de Munique e Borussia Dortmund foram os últimos times alemães a chegarem à final da Liga dos Campeões.

Como todos sabem, os bávaros levaram a melhor por 2 a 1, com um gol de Arjen Robben aos 44 minutos da segunda etapa para decretar a vitória. Em entrevista concedida ao Sportbild nesta sexta-feira, o holandês relembrou do momento em especial e de muitos outros temas interessantes.

"Meu gol contra o Borussia Dortmund foi o auge da minha carreira. Se eu pudesse parar o relógio e reviver um momento, seria o dia 25 de maio de 2013 e o 89º minuto no estádio de Wembley".

Do céu ao inferno em menos de uma temporada, o holandês havia sido um dos “culpados” pela derrota na final da temporada anterior, em casa, para o Chelsea. A perda do título, porém, não foi um fator que trouxe motivação a mais para o ex-camisa 10 do Bayern.
"Eu sou um cara que não precisa ser motivado por ninguém. Ainda mais em uma final de Champions League. Nós não queríamos perder mais uma decisão e estávamos focamos durante a temporada toda. No ano da tríplice coroa era possível ter sido escrito um livro".

"Mr Wembley" também foi só elogios a seu antigo técnico, o alemão Jupp Heynckes, um dos responsáveis pela temporada impecável do Bayern e por depositar confiança no holandês no dia do duelo.

"Jupp sempre passava uma imagem de soberano. Depois do treino final (antes do jogo), ele veio a mim e disse: 'garoto, eu vejo que você está preparado para a final'. Esse foi um gesto incrível, pois todo jovem sonha em decidir uma final de Champions League. Depois de muitos anos de profissional, eu continuava a ter esse sonho".

Ao final, além de ter revelado que voltaria a viver na Holanda a partir do verão europeu, Robben também comentou uma declaração de ninguém menos que Franz Beckenbauer à SKY - que à época havia relevado que o holandês não era decisivo em finais.

"Bom, ele se referia à chance na final da Copa do Mundo de 2010 contra a Espanha e ao pênalti na final da Champions League de 2012 contra o Chelsea. É simplesmente assim: se você fala hoje algo sobre futebol, amanhã isso já pode mudar totalmente. Por isso é preciso ser cuidadoso", finalizou Robben

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