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Presidente do Bayern de Munique admite fraude fiscal de 18,5 milhões de euros

Começou nesta segunda-feira o julgamento de Uli Hoeness, presidente do Bayern de Munique, acusado de fraude fiscal na Alemanha. E logo nas suas primeiras palavras, o mandatário admitiu que sonegou, pelo menos, 18,5 milhões de euros em impostos.
"Não declarei esses impostos e tenho consciência de que esse ato não muda com a minha confissão. Pretendia confessar para poder evitar o processo penal", disse Hoeness, sabendo que na Alemanha é possível, através de confissão, evitar os processos penais em crimes fiscais, desde que esta seja apresentada antes do início da investigação.

Segundo o Ministério Público alemão, o dirigente não declarou 3,5 milhões de euros em impostos, tendo omitido ganhos financeiros de 33,5 milhões de euros, obtidos através de uma conta na Suíça, da qual as autoridades não tinham conhecimento.

Se for condenado, Hoeness pode pegar uma pena até dez anos de prisão. "Me arrependo profundamente do meu comportamento delituoso", disse o presidente do Bayern, acrescentando que espera esclarecer este "capítulo terrível" da sua vida.

"Me alegro porque agora tudo está esclarecido. Lamento profundamente o meu erro. Vou fazer de tudo para aparar este capítulo terrível da minha vida", finalizou Uli Hoeness, que pretende pagar por completo a sua dívida fiscal.

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