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Vitória enorme da Alemanha contra a França: alento, euforia ou pés no chão?

No sábado (23), a seleção alemã visitou a França na cidade de Lyon e conseguiu uma vitória pra lá de maiúscula no primeiro jogo do ano: 2x0.

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O placar do amistoso só não foi mais elástico a favor da Nationalelf porque o goleiro Samba fez importantes defesas na meta francesa.

E o que a partida contra a França pode mostrar em um ano de Eurocopa? Euforia ou pés no chão? Foi uma vitória de imposição e autoridade.

Os principais veículos de imprensa da Alemanha exaltaram a atuação dos comandados de Julian Nagelsmann diante de uma poderosa França com Mbappé, Dembélé, Thouaméni e companhia.

O site da revista Kicker, por exemplo, usou a seguinte manchete: "Foi um futebol mágico em muitos momentos: a Alemanha derrotou a França, favorita europeia".

Já o Bild publicou um texto dizendo: "De repente estamos com febre de Eurocopa".

O fato é que a seleção alemã de Nagelsmann ainda não jogou sob pressão. Todos os compromissos do treinador foram em amistosos, sem testar a equipe em partida oficial. E isso vai acontecer somente na Euro.

Mas não se pode ignorar o enorme triunfo em solo francês. É um alento? Sim, mas pés nos chão.

Para esse duelo, o técnico preferiu escalar um ataque rápido, técnico e habilidoso, com Wirtz, Musiala e Havertz. No meio, os talentos de Kroos e Gündogan deram o tom, com o "pitbull" Andrich na contenção.

Kimmich parece que se encontrou (de novo) como lateral-direito. Na esquerda, a surpresa Mittelstadt deu conta do recado.

A zaga, pelo que tudo indica, está firmada com Tah e Rüdiger. Contra a França, demonstraram segurança.

Manuel Neuer, machucado, não jogou. Ele será titular na Eurocopa, mas ter Stegen está pronto para quando precisar dele.

O jogo em Lyon não foi só um simples amistoso. Além de retomar a confiança da equipe, o duelo ficará marcado na história pelo gol mais rápido da seleção alemã em todos os tempos.

Aos 7 segundos - sim, segundos -, após receber de Kroos, Wirtz abriu o placar num golaço. No segundo tempo, Musiala driblou o goleiro adversário e deixou Havertz na boa para ampliar.

Antes, o gol mais rápido da Alemanha havia sido o de Lukas Podolski, em 2013, aos 9 segundos de bola rolando no amistoso contra o Equador. 

A seleção alemã volta a campo na terça-feira que vem, dia 26, quando recebe a Holanda em Frankfurt. Dependendo do resultado, a euforia pode virar frustração. E aí voltaremos à estaca zero novamente.

4 comentários:

  1. O que não faz uma vitória em um clássico, ainda que num jogo amistoso? O futebol tem destas coisas! Se perde-se, aumentaria a crise, como ganhou e 2x0 é um resultado robusto, ainda mais fora de casa, a chave vira para entusiasmo e tudo se apaga! Como bem dito no texto acima, se for mau contra a Holanda, volta a ser abóbora, se ganhar vira "favoritaço" ao título! Quem diria, praticamente os mesmos jogadores que perderam recentemente jogos pra adversários de segunda linha do futebol mundial, pra um deles por goleada e em casa! O que será que mudou?

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  2. Fazia tempo que assistir um jogo da Alemamha não me causava tanto prazer. Foi um deleite, mas não sem um pouco de tensão, já que a França fez jogo duro em alguns momentos. Me anima o retorno de Kroos e os jovens talentosos Wirtz e Musiala. Gostei do meio campo com um volante mais marcador, pra liberar mais o Kroos e o Gundogan, com o primeiro iniciando as jogadas e o segundo dando sequência. A defesa se mostrou mais entrosada e com mais raça, com Kimmich muito bem pra defender e atacar. O lateral esquerdo me causou um pouco mais de dúvidas, mas marcar Dembele tbm não deve ser fácil, além do lance bizarro em que a bola bateu em sua mão... Espero que se mantenha esse desempenho. O time se mostrou corajoso pra suportar a pressão e paciente com a bola, buscando mais gols até o final. Muito bom!

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  3. Alemanha em crise? Marca um jogo com a França! (Teve uma época que o Brasil fazia isto com o Chile).

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