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Hamburgo comete os mesmos erros que clubes brasileiros

Contratar um grande treinador, ou trazer um jogador que teve grande passagem no clube. Você com certeza vai lembrar de equipes brasileiras como Palmeiras, Vasco e até o São Paulo. Mas nesse caso, estamos falando do Hamburgo, que tem um treinador que chegou na final da Copa do Mundo de 2010 e trouxe o meia Rafael van der Vaart, que fez boas temporadas na equipe no passado. Mas do mesmo jeito que Palmeiras ou Vasco, o caminho do clube alemão parece ser a segunda divisão.

Nas últimas duas temporadas, o time tem batido recordes negativos. Primeiramente o massacre na Allianz Arena para o Bayern, onde levou 9 a 2, a maior goleada sofrida na história do clube germânico. E o pior, as piores temporadas do clube. Em 2012-13, flertou com a zona de rebaixamento e ficou em décimo quinto lugar. Não satisfeito com a péssima campanha, o clube tem como prioridade no atual campeonato escapar do rebaixamento, que seria inédito.

Mas qual o real motivo desse time, um dos mais tradicionais da Alemanha, estar fazendo péssima campanha e não vencer a Bundesliga desde 1983? Investimentos de risco e mal planejamento de temporadas podem ser as respostas mais plausíveis. Contratações como a de van der Vaart, que não tinha feito um temporada regular no Tottenham, e Zé Roberto, com idade mais avançada, podem justificar o mal planejamento.

Comparando com alguns clubes brasileiros, o Palmeiras, tanto em 2002 quanto em 2012, estava com nomes de peso como Zinho e Marcos, em 2002. E tinha Felipão, Barcos e Valdivia, em 2012. O Vasco, quando caiu pela primeira vez, tinha Edmundo no elenco. No ano passado teve Paulo Autuori no início da campanha e Juninho Pernambucano. O São Paulo em 2013 não caiu, mas teve a pior campanha nos pontos corridos, e tinha Luis Fabiano, Ganso e Autuori (péssimo ano do treinador); e conseguiu se salvar com Muricy.

São casos parecidos com o do Hamburgo aqui no Brasil. Ainda tem muito campeonato pela frente, e o tradicional time do norte da Alemanha pode se recuperar (mas falamos as mesmas coisas para os casos acima). Vamos acompanhar essa parte da tabela até o final, porque a parte de cima parece definida.  

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