Ad Home

Últimas

Reencontro: após semifinal de 2014, Alemanha e Brasil medem forças em amistoso preparatório

Por Taynã Melo
@trapovoador


Joachim Löw modifica equipe para ficar mais próximo de definir lista de convocados, enquanto Tite aproveita jogo de alto calibre para testar alternativas em disputa do Mundial

Philipp Reinhard/DFB
Válido por uma competição oficial ou não, Alemanha x Brasil é um jogo que chama muita atenção. Duas das maiores e mais vencedoras do futebol mundial, as atenções voltam para um encontro do mais alto nível na modalidade. O panorama ficou ainda mais destacável após as semifinais da Copa do Mundo de 2014, quando os alemães golearam por 7 a 1 no Mineirão. Agora em preparação para o Mundial da Rússia, as duas seleções se aproximam da reta final de preparação para mais uma edição do torneio mais importante do futebol. As equipes entram em campo às 15h45 desta terça-feira (27), no monumental Estádio Olímpico, em Berlim.


Alternativas

A Alemanha vem de amistoso contra a Espanha em 1 a 1. Foi um dos melhores jogos vistos no ano. Apesar de não valer três pontos, ficou a boa expectativa do que as seleções podem apresentar nos próximos meses. O time não tem a força máxima pelo fato de Joachim Löw aproveitar o jogo para proporcionar mudança no time titular e no esquema tático, uma forma de preparar Die Mannschaft  para alternativas durante a busca do pentacampeonato mundial.

O comandante alemão muda em todos os setores do campo. Leno e Trapp devem atuar na meta em substituição a Ter Stegen. Os meias Özil e Emre Can foram liberados após problemas físicos e, por causa da mesma situação, Sami Khedira pode não jogar. Certas também são as presenças de Plattenhardt, Leroy Sané e Gündogan, enquanto Goretzka fica de sobreaviso. Na entrevista coletiva, Löw confirmou as mudanças com o objetivo de revezar e observar os convocados e, como já é conhecido, minimizou qualquer relação desse jogo com o 7 a 1 em 2014.

“Ter Stegen vai descansar. Leno e Trapp jogarão um tempo cada. Gündogan e Sané vão começar como titulares, e Plattenhardt vai jogar no lugar de Jonas Hector. Khedira ainda é dúvida. Nós evoluímos também. Se tudo fosse como era, o Brasil sempre seria o vencedor da Copa do Mundo. Mas não é. A Alemanha evoluiu. Do contrário, não teríamos chance. Hoje defendemos a criatividade, alegria de jogo e temos uma filosofia clara”, afirmou o técnico.

Outro que também comentou sobre a expectativa para o jogo foi Jérôme Boateng. Confirmado no time inicial, o zagueiro disse que é a realização de um sonho. “Sempre sonhei jogar no Estádio Olímpico contra o Brasil. Eu estou realmente ansioso para o jogo. Vamos encontrar um Brasil forte e motivado, e isso é bom. O Brasil é um dos melhores times, e estamos ansiosos para ser testados contra eles”, falou o defensor.

Fortalecimento do conjunto

Enquanto a Alemanha testa peças, o Brasil resolve fortalecer o esquema tático e definir o principal jeito de jogar na Copa do Mundo. Contra uma seleção do mesmo nível, a ideia é antecipar o que pode acontecer no Mundial, um duelo diante de equipes em semelhante patamar de favoritismo.

Sem os lesionados Neymar, Filipe Luís e Alex Sandro – os dois últimos cortados da convocação por causa dos problemas físicos, o técnico Tite deve promover a entrada de Fernandinho no meio de campo, como primeiro jogador na transição entre defesa e meio de campo. Na entrevista coletiva, o comandante da Seleção Brasileira manifestou suas expressões quanto ao objetivo do jogo contra os germânicos e sobre o 7 a 1.

E mais: "É um tema para brasileiros, mas o 7 a 1 não é grande coisa para nós", diz Boateng

“Jogar em alto nível, buscar a proposta com imposição, de forma leal. Tentar traduzir em desempenho, procurar ser melhor, contundente, agressivo. Por vezes, o futebol não transforma desempenho em resultado, mas o processo nós podemos conduzir. Desempenho nós temos condição de controlar, é de nossa responsabilidade. Coletivo, técnico, físico, mentalmente saber suportar a pressão de vir para um jogo importante, onde se sentem constrangidos de falar do 7 a 1, talvez por respeito. Foi falado bastante sobre o momento, da equipe forte da Alemanha, confiança alta, em competir de forma leal, vencer o Brasil com placar dilatado e nós aplaudirmos e reconhecermos. Isso mostrou a grandeza do esporte. Prefiro ver a qualidade do que outra situação”, ponderou Tite.

Prováveis escalações

Alemanha – Leno (Trapp); Rüdiger, Jérôme Boateng e Ginter; Kimmich, Gündogan, Sami Khedira (Goretzka) e Plattenhardt; Lars Stindl, Timo Werner e Leroy Sané. Técnico: Joachim Löw.

Brasil – Alisson; Daniel Alves, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro, Fernandinho, Paulinho, William e Phillipe Coutinho; Gabriel Jesus. Técnico: Tite.

Arbitragem - Jonas Eriksson (SUE), auxiliado por Mathias Klasenius (SUE) e Daniel Wärnmark (SUE)

2 comentários:

  1. Espero que a Alemanha não ponha o pé no freio novamente contra o brasil! A equipe de futebol mais completa do mundo. A defesa sabe suportar a pressão adversaria como poucos, O meio campo é fantástico e o ataque tem evoluído ano após ano. Está cada vez mais difícil competir com a seleção alemã. Todos devem reconhecer o grande trabalho feito pela federação.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Espero que a Alemanha não ponha o pé no freio novamente contra o brasil! A equipe de futebol mais completa do mundo. A defesa sabe suportar a pressão adversaria como poucos, O meio campo é fantástico e o ataque tem evoluído ano após ano. Está cada vez mais difícil competir contra* a seleção alemã. Todos devem reconhecer o grande trabalho feito pela federação.

      Excluir